
EXPEDIÇÃO À AMAZÔNIA: O EMERGIR DA FLORESTA
A Amazônia é um daqueles lugares do mundo em que o maior esforço a ser feito não é tentar descrevê-la ou apreendê-la, e sim contemplá-la. Ora silenciosamente, ora ativamente, o que a Expedição à Amazônia trouxe para a ZAH foi o ponto de partida.
Não apenas para o projeto que inauguramos com a visita à floresta, mas sim para o que compreendemos como uma ideia que fundamenta e sustenta muito mais do que uma nova construção. Na floresta amazônica, a Terra respira em verde. Os rios costuram o tempo. Nela, não se adentra pisando os passos de conquistadores ou de desbravadores, mas com os pés descalços de quem busca educar os olhos e os ouvidos para o aprendizado.
É com esse espírito que a ZAH emergiu da Expedição à Amazônia, e é com o olhar atento de quem habitua o olhar para o verde sem fim da floresta que compartilhamos com você a história de que participamos. Vem com a gente olhar para o que é essencial e, sobretudo, para a redefinição do que é morar.
A AMAZÔNIA
Visitar a maior floresta tropical do mundo exige preparo. Preparar-se para ver a Amazônia de forma diferente daquele “pulmão do mundo” que aprendemos, ou mesmo da urgente necessidade de preservá-la, é o primeiro passo de quem busca se conectar com o espaço, com as pessoas que o criam e recriam. Por isso, mais do que planejar a Expedição, as pessoas que formam a ZAH se prepararam para enxergar mais do que o verde sem fim que forma a floresta, pois era necessário olhar, sobretudo, para o que a mata poderia, em sua fusão inédita com o mar, criar. Assim, a Expedição não se resume a um projeto de extração, mas sim de criação.
A floresta não se impõe, pois nos envolve. Tal como a sensação que adentrar ao mar proporciona, tudo vira floresta quando colocamos nossos pés na Amazônia. Por isso, imergimos, como fazemos em um mergulho no oceano.
TROOST+PESSOA: A CONEXÃO
A expedição à Amazônia proporcionou a conexão do mar com a floresta quando a ZAH se reuniu com os arquitetos da TROOST+Pessoa. Amazônia foi criado pelos arquitetos em parceria com a ZAH, com a missão de levar a floresta para perto do mar.
Munidos de todas as lições que aprenderam na floresta, TROOST+Pessoa assumiram a missão de proporcionar a integração entre o litoral catarinense, suas características e necessidades, com insumos nobres e ecologicamente responsáveis, de forma a integrar a Amazônia ao meio ambiente, em vez de adequar o meio ambiente para receber o projeto.
Essa missão fez com que o primeiro projeto do escritório a ser lançado fora do Amazonas ganhasse o prêmio “Excellence Award for Nature Sensitive Architecture 2024”, concedido pela revista inglesa BUILD Magazine, um dos maiores reconhecimentos do segmento para projetos que representam a excelência no uso consciente de recursos naturais e integração responsável ao meio ambiente.